O RISKbank® é uma associação de técnicas de análise de balanço, setorial e estatística com o conhecimento do funcionamento e das características operacionais das instituições financeiras.
Isto resulta em fatores quantitativos e claros sobre a performance recente de cada banco, acrescidos de fatores qualitativos capazes de expressar possíveis problemas nas áreas mais sensíveis e com maior impacto na saúde dos bancos. Assim, são dois os níveis de análise:
Bancos operam com moeda e crédito, produtos extremamente voláteis. A simples possibilidade (não o fato em si) de uma instituição vir a ter problemas de liquidez, ou seja, escassez de moeda para honrar compromissos, já é suficiente para colocar em risco toda a estrutura do banco, quer seja grande, médio ou pequeno, privado, estatal ou estrangeiro.
Este indicador mede o stress do banco caso houvesse uma corrida a seus caixas. É uma situação limite, não sendo considerada a possibilidade de receber recursos do redesconto.
Esse indicador, analisado temporalmente, possibilita perceber a política de liquidez de cada banco, ao mesmo tempo em que se pode avaliar as oscilações causadas pela administração de fluxos da tesouraria dos bancos. Expressa o total de recursos monetários disponíveis na instituição e que podem ser utilizados para qualquer operação ativa, a qualquer momento. Estes recursos estão líquidos dos CDIs passivos tomados no mercado.
Recursos de CAixa livre de CDI Passivo
Este indicador tem a capacidade de demonstrar problemas estruturais do banco. Valores abaixo de 1,0 informam que a instituição está financiando Ativo Permanente com recursos captados de terceiros, no caso, clientes ou outras instituições.
Realizável total ajustado
A atividade básica dos bancos é intermediar recursos, captando poupanças e gerando operações de crédito. Ao não receber um empréstimo realizado, o banco incorre em vários problemas: seu resultado do período é reduzido pelas provisões efetuadas; sua capacidade de emprestar diminui, ao mesmo tempo em que aumenta a necessidade de captação compensatória, possivelmente com taxas de juros agressivas e, as despesas por conta de todo um processo de cobrança se elevam. Esse indicador mede a qualidade da carteira de crédito do banco, não apenas pelo viés da inadimplência, como também pelo potencial de risco de não cumprimento da contraparte, medido através das faixas de ratings criadas a partir da Res. 2682 do BACEN.
Bancos, como qualquer empresa em um sistema capitalista, trabalham pelo lucro. Bancos precisam ter lucro, e bastante, para compensar o risco a que são submetidos nas operações.
(eficiência)
Este indicador mede a eficiência de um banco, demonstrando o quanto do Resultado Financeiro é despendido para custear a estrutura operacional ou, em outras palavras, quanto custa a estrutura do banco em relação à sua geração de resultados na atividade básica.
O índice de CONCENTRAÇÃO DE ATIVOS mostra o valor da dispersão dos ativos de cada banco, ou seja, seu portfolio de ativos. Os ativos são agrupados em grandes grupos como: Caixa, Títulos e Valores Mobiliários, Operações de Crédito, Câmbio, Outros Ativos e Imobilizações.
O índice de CONCENTRAÇÃO DE PASSIVOS mostra o valor da dispersão dos passivos de cada banco, ou seja, suas fontes de captação. Os passivos considerados são: Depósitos Totais, Repasses Governamentais, Recursos Externos, Outras Obrigações (LCI, LCA, LF, Cessões com Coobrigação) e Patrimônio Líquido. DESVIO PADRÃO (DEPÓSITOS; REPASSES GOVERNAMENTAIS; RECURSOS EXTERNOS; OUTRAS OBRIGAÇÕES; PL)
Esse indicador tem a capacidade de medir o percentual de Ativos Intangíveis (Ágio, Diferido Crédito Tributário de prejuízos fiscais) contabilizados no Patrimônio Líquido do Banco. Neste caso, quanto maior esse indicador pior é a qualidade de seu capital.
A partir de agosto de 1994 o Brasil passou a adotar os "Princípios de Basileia para uma Supervisão Bancária Eficaz", que incluía um indicador de risco baseado em ativos. Inicialmente, estabeleceu o mesmo limite de 8% exigido pelos países mais desenvolvidos. Atualmente este limite é de 11%, um dos maiores níveis de capitalização do mundo. Ao longo deste período, várias novas exigências foram sendo acrescentadas e foi introduzido o chamado Acordo de Basileia II e III.
O Índice RISKbank® é calculado a partir de um tratamento estatístico que uniformiza as séries do conjunto de indicadores analisados, eliminando distorções (média e desvio- padrão) e padronizando os resultados. Da ponderação dos resultados obtém-se o Índice RISKbank® para cada instituição, que é então classificada dentro do seu grupo.
Os indicadores possuem limites máximos ou mínimos, que quando alcançados acionam um "alarme", sinal de que algum ajuste precisará ser feito na instituição para retorno a uma situação adequada. Nestas colunas é possível avaliar o risco do banco em relação a ele mesmo, e não em relação aos outros, como na classificação geral. Quanto mais estas colunas forem preenchidas, mais problemas tem o banco. É importante ressaltar, também, que esses limites estão sujeitos a alterações conforme os efeitos da conjuntura econômica.
INDICADORES | ALERTA | |
L | LIQUIDEZ / LIQUIDEZ DE CURTO PRAZO | 0,90 / 0,15 |
S | SOLVÊNCIA | 0,91 |
Q | QUALIDADE DA CARTEIRA | 7,50 |
R | RENTABILIDADE | 7,00% |
C | CUSTO OPERACIONAL | 0,70 |
P | CONCENTRAÇÃO DE PASSIVOS | 0,24 |
B | RBA BASILEIA | 11,00% |
A | CONCENTRAÇÃO DE ATIVOS | 26,00% |
A análise qualitativa permite interpretar fatores não contábeis mas que afetam a saúde e performance dos bancos. As informações utilizadas são complexas e abrangentes, envolvendo segmentos da atividade bancária como: Ambiente Macroeconômico, Processos e Métodos Internos de Operação, Sistemas de Avaliação de Risco, Estrutura e Excelência da Administração, Estratégia de Mercado, Capacidade Empresarial, Acionistas, Qualidade dos Ativos, Fontes de Captação, Pendências Judiciais, Capacidade de Suporte do Grupo Industrial/Comercial/Financeiro a que pertence e outros semelhantes.
A parte mais nobre, no entanto, é pequena, mas de fundamental importância. Trata-se da CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. São poucas palavras, mas transforma-se na essência do RISKbank®. De posse de todas as informações e análises um comitê especializado de formação diversificada discute cada avaliação que a confirma ou propõe sua redefinição. (Ver Tabela - Escala de Classificação RISKbank®) Dessa forma, o cliente tem uma definição clara e objetiva da opinião sobre cada banco, permitindo-lhe usá-la ou complementar a sua própria opinião na tomada de decisão sobre onde aplicar ou não seus recursos financeiros.
Para obter mais informações sobre o RISKbank® clique aqui ou ligue para: São Paulo – (11) 4302-3340
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